Bebês X Oralidade

No site está disponível um vídeo onde dois bebês manifestam sua oralidade balbuciando “ta ta ta” repetidamente. O interessante é que os bebês não “falam” ao mesmo tempo, evidenciando uma espécie de turnos da fala. Os gestos e sons feitos por um dos bebês é repetido pelo outro. É importante notar que um dos bebês está com um pé sem meia e tenta mostrar ao outro, que tem o par, e ao longo da “conversa” parece que eles se entendem (e ainda acham graça do acontecido).
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Dicas de como os Bebês Realmente Aprendem a Falar:
Você certamente já ouviu que, quando estão aprendendo, crianças são como esponjas; Eles absorvem tudo.
Mais ainda, aprendem através da imitação! Não há como ser de outra forma; só podemos aprender imitando! Nas primeiras seis semanas de um bebê, ela começará a reconhecer quem é sua mãe; será estimulada pelos sons mais altos e audíveis, e escutará as vozes das pessoas mais próximas.
Durante os três primeiros meses de uma criança, ela aprenderá a sorrir; mostrará interesse pelas coisas à sua volta, se divertirá observando o rosto das pessoas, e começará a acompanhar o movimento de coisas ou pessoas com seus olhos.
Assim não é surpresa, que os bebês aprendam os fundamentos da linguagem durante seus primeiros nove meses; mesmo que eles não falem palavra alguma.
A Atividade a seguir, é um bom exemplo de como você pode ajudar seu bebê a desenvolver as bases elementares da linguagem.
Assim não é surpresa, que os bebês aprendam os fundamentos da linguagem durante seus primeiros nove meses; mesmo que eles não falem palavra alguma.
A Atividade a seguir, é um bom exemplo de como você pode ajudar seu bebê a desenvolver as bases elementares da linguagem.
Esconde-esconde na Banheira
Como vamos precisar de um personagem fictício para descrever nossa atividade, Este será uma menina que vai se chamar Vitória. Vitória está em sua banheira batendo na água com as duas mãos. Sua Mãe ou Pai, está sentado ao lado da banheira, cuidando de sua segurança.
"Vitória, Vitória," se diz enquanto se pega uma toalha de banho.
"Você está pronta para nossa brincadeira especial?"
"Você está pronta para nossa brincadeira especial?"
Vitória olha para cima e vê o sorriso estampado no rosto do adulto ali presente. Ela sorri para ele e dá uma gargalhada.
Ele diz: "Vamos brincar de Cadê-você," e coloca a toalha na frente do seu rosto, de modo a escondê-lo dela. Vitória estende a mão e toca no alto da cabeça dele.
O adulto diz, "Cadê-você, Vitória, não consigo ver você."
Ele baixa um pouco a toalha de modo que seus olhos fiquem à vista. Vitória dá um grito de alegria. Ele cobre seus olhos outra vez e diz, "Cadê-você, Vitória... ainda não consigo ver você."
O Adulto pega a toalha e leva na direção dela dizendo, "Agora é sua vez Vitória." Ela pega a toalha e coloca-a na frente do seu próprio rosto, imitando-o.
O adulto então dirá: "Onde está Vitória?"
O adulto então dirá: "Onde está Vitória?"
Vitória derruba a toalha na banheira deixando-se ver, e bate com as mãos agitando a água. Ela balbucia para o adulto: "Dadadada. Dabababa."
Ele diz, "Acho que você está dizendo que está cansada de brincar de Esconde-esconde. Vamos brincar com seu Patinho e sua esponja?"
Como muitos bebês, Vitória está aprendendo sobre linguagem, da seguinte forma:
- Ela sabe que é divertido brincar com outra pessoa.
- Ela levanta os olhos quando o adulto diz o seu nome.
- Ela sorri quando o adulto sorri para ela.
Eis como o responsável pela criança, ajuda no desenvolvimento de sua linguagem:
- Falando com ela durante uma atividade diária - Que pode ser A hora do banho;
- Dizendo seu nome várias vezes, de modo que ela se familiarize com o mesmo e aprenda a reconhecê-lo quando alguém o pronunciar;
- Repetindo várias vezes a brincadeira, e então encorajando ela quando diz, "agora é a sua vez de jogar!"
- Respondendo aos seus balbucios como se soubesse o que ela está dizendo.
Fonte: Site de Dicas
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Universidade Falada
A Universidade Falada® (UNIFA) é uma iniciativa privada, e tem como objetivo difundir cultura pelo Brasil, distribuindo conteúdo em áudio.

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Te Dou Minha Palavra - Cultura Oral & Educação
Contadores de histórias, profissionais do teatro, professores e educadores apresentam no Te Dou minha Palavra - série de programas da Rádio Itaú Cultural - vários contos populares, folclóricos, causos, mitos e lendas brasileiras. Pelo universo da oralidade diferentes maneiras de se contar histórias, proporcionam aos ouvintes viagens emocionantes.
Ouça aqui algumas delas, narradas por contadores de todo o Brasil. E assista a um trecho da palestra O Mito, o Relato e o Contar Histórias, ministrada por Ilan Brenman.
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Em Cena Sonora, é outra série da Rádio Itaú Cultural, com programas experimentais que misturam artes cênicas com peças sonoras. Com diferentes abordagens, os quatro programas sugerem imagens, movimentos e encenações que você ouve ou baixa para ouvir onde quiser. Confira!
Cena Sonora

Fonte: Em Cena Sonora
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Museu da oralidade

Fonte: Museu da Oralidade
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Gramática da Oralidade
Por uma gramática da língua falada.

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Dizer que a narração oral de histórias é uma chave, que abre a porta para o processo de alfabetização, significa mais que o simples uso de uma metáfora para ilustrar essa aquisição conquistada pela criança. Implica colocar a oralidade no seu devido lugar, ou seja, ocupar um espaço privilegiado na formação do ser humano. Sabemos que os anos iniciais são dirigidos ao letramento e à alfabetização e que o desenvolvimento da linguagem oral é etapa fundamental na aprendizagem. Por isso, é importante que se dê um espaço significativo à contação de histórias, às leituras em voz alta e às rodas de conversa, nas quais a criança exercita a criação do texto oral, ao criar e recriar histórias ouvidas e vividas.
Entrevista com Cléo Busatto autora do livro:
PRÁTICAS DE ORALIDADE NA SALA DE AULA (CORTEZ)

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