Sugestões de atividade

Projeto "Contando Contos: um, dois, três, cada um tem sua vez..."

Gravar uma fita cassete que contenha histórias populares da tradição oral, do tipo contos de acumulação, selecionadas pela classe, para ser doada para uma instituição que trabalhe com crianças portadoras de deficiência visual.

Expectativas de aprendizagem
a) Compreensão das características lingüístico-discursivas do gênero priorizado para o trabalho.
b) Articulação dos elementos lingüísticos e outros de natureza não-verbal (gestos, entonação, ritmo, por exemplo) para o reconhecimento de intenções, valores e preconceitos veiculados no discurso.
c) Construção de referências de interpretação das histórias selecionadas.
d) Construção de critérios de seleção das histórias a serem estudadas, interpretadas, contadas e gravadas.
e) Aprendizagem de procedimentos de planejamento para contar a história, selecionando formas de interpretação adequadas ao interlocutor presumido e para as demais características da situação de comunicação (finalidades, lugar de circulação, suporte material, por exemplo).
Forma de organização: Variará entre trabalho coletivo e individual conforme a atividade a ser realizada.
Atividades previstas
1. Pesquisar histórias do gênero selecionado para o trabalho. Os alunos coletam, ouvindo, anotando e gravando em fita cassete, histórias conhecidas por seus familiares, vizinhos, pessoas próximas.
2. Ouvir histórias gravadas em fita cassete e assistir a vídeos de contadores de histórias. Duas vezes por semana, os alunos ouvem fitas/assistem aos vídeos e fazem comentários sobre as histórias ouvidas, com o objetivo de selecionar as que serão contadas e gravadas posteriormente.
3. Ler transcrições adaptadas de histórias. Uma vez por semana os alunos lêem histórias transcritas e apresentam seus comentários para os demais colegas, procurando analisar a adequação da sua seleção para os propósitos do projeto.
4. Selecionar histórias.
a) os alunos levantam critérios que deverão utilizar para selecionar as histórias que serão gravadas.
b) Selecionam as histórias.
5. Aprender a contar histórias.
a) Os alunos analisam o conteúdo de algumas fitas para ver quais contadores de histórias consideram mais interessantes.
b) Discutem os critérios que utilizaram para escolher o contador.
c) Estudam a forma e as estratégias de contar utilizadas pelo contador.
6. Estudar as histórias.
a) Os alunos estudam as histórias para poder contá-las e gravá-las, considerando o discutido na atividade anterior.
b) Os alunos contam suas histórias para a classe e discutem a adequação da atuação do contador.
7. Estudar os recursos disponíveis para serem utilizados na gravação das histórias.
a) Os alunos conhecem e estudam possibilidades de recursos sonoros a serem utilizados como apoio da narração.
b) Selecionam os recursos que utilizarão, em função das finalidades e necessidades de interpretação levantadas.
8. Gravar as histórias. Os alunos gravam as histórias utilizando os recursos disponíveis e articulando-os de maneira adequada.
9. Avaliar o trabalho realizado. Após audição da gravação de cada um, os alunos analisam e avaliam a qualidade da gravação e atuação do contador, a partir de critérios combinados previamente.

Fonte: Educarede

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Projeto "Contando histórias de esperteza: lerdo e esperto todos nós somos ao certo"

 
Gravar uma fita cassete que contenha histórias populares da tradição oral, do tipo contos de “esperteza”, selecionadas pela classe, para ser doada para uma instituição que trabalhe com crianças portadoras de deficiência visual.
Expectativas de aprendizagem
a) Compreensão das características lingüístico-discursivas do gênero priorizado para trabalho.
b) Articulação dos elementos lingüísticos e outros de natureza não-verbal (gestos, entonação, ritmo, por exemplo) para o reconhecimento de intenções, valores e preconceitos veiculados no discurso.
c) Construção de referências de interpretação das histórias selecionadas.
d) Construção de critérios de seleção das histórias a serem estudadas, interpretadas, contadas e gravadas.
e) Aprendizagem de procedimentos de planejamento para contar história, selecionando formas de interpretação adequadas ao interlocutor presumido e para as demais características da situação de comunicação (finalidades, lugar de circulação, suporte material, por exemplo).
Forma de organização Variará entre trabalho coletivo e individual conforme a atividade a ser realizada.
Atividades previstas
1. Pesquisar histórias do gênero selecionado para o trabalho. Os alunos coletam, ouvindo, anotando e gravando em fita cassete, histórias conhecidas por seus familiares, vizinhos, pessoas próximas.
2. Ouvir histórias gravadas em fita cassete e assistir a vídeos de contadores de histórias. Duas vezes por semana, os alunos ouvem fitas/assistem aos vídeos e fazem comentários sobre as histórias ouvidas, com o objetivo de selecionar as que serão contadas e gravadas posteriormente.
3. Ler transcrições adaptadas de histórias: Uma vez por semana os alunos lêem histórias transcritas e apresentam seus comentários para os demais colegas, procurando analisar a adequação da sua seleção para os propósitos do projeto.
4. Selecionar histórias.
a) Os alunos levantam critérios que deverão utilizar para selecionar as histórias que serão gravadas.
b) Selecionam as histórias.
5. Aprender a contar histórias.
a) Os alunos analisam o conteúdo de algumas fitas para ver quais contadores de histórias consideram mais interessantes.
b) Discutem os critérios que utilizaram para escolher o contador.
c) Estudam a forma e as estratégias de contar utilizadas pelo contador.
6. Estudar as histórias.
a) Os alunos estudam as histórias para poder contá-las e gravá-las, considerando o discutido na atividade anterior.
b) Os alunos contam suas histórias para a classe e discutem a adequação da atuação do contador.
7. Estudar os recursos disponíveis para serem utilizados na gravação das histórias.
a) Os alunos conhecem e estudam possibilidades de recursos sonoros a serem utilizados como apoio da narração.
b) Selecionam os recursos que utilizarão, em função das finalidades e necessidades de interpretação levantadas.
8. Gravar as histórias. Os alunos gravam as histórias utilizando os recursos disponíveis, articulando-os de maneira adequada.
9. Avaliar o trabalho realizado.
a) Após audição da gravação de cada um, os alunos analisam e avaliam a qualidade da gravação e atuação do contador, a partir de critérios combinados previamente.

Fonte: Educarede

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Linguagem Oral e Escrita - para crianças de 4 a 5 anos 
Falar e Escutar 
 
1. Relato do final de semana na Rodinha
2. Reconto de historinhas
3. Faz-de-conta
4. Transmitir recados
5. Exposição de suas idéias nas conversas durante a rodinha
6. Dramatizações
7. Conversas
8. Exposições de idéia durante a rodinha
9. Ciranda de livro onde os alunos escolhem a história de sua preferência
10. Brincadeira livre
11. Conversas informais com os colegas
12. Relação das habilidades trabalhadas em sala com experiências pessoais
13. Contos de historinhas. Ao término da história incentivar os alunos a fazerem questionamentos
14. Interação com a professora e funcionários
15. Solicitar que as crianças argumentem algum desenho feito por eles
16. Trabalhar com a linha do tempo, desenhando os momentos mais significativos em ordem
17. Jogos de contar histórias observando imagens e seguindo sua seqüência
18. No final da aula fazer a avaliação do dia, seguindo a ordem de acontecimento do dia
19. Pedir que as crianças façam um relato da historinha que mais gostam
20. No final de um conto solicitar que as crianças descrevam as características do personagem que mais gostou
21. No término de uma história solicitar que os educandos façam o reconto
22. Através de desenhos fazer recontos de histórias
23. Aprender e reproduzir músicas relacionadas com os temas desenvolvidos e outras, canções folclóricas e populares
24. Realização de jogo musical
25. Brincar de Mímica
26. Fazer a dramatização de um poema 

Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR/ Secretaria Municipal da Educação e Cultura – SMEC Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico – CENAP

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Escuta e oralização de poesias. 

Bloco de Conteúdo Língua Portuguesa
Conteúdo Escuta e Produção Oral
Objetivos - Brincar com a sonoridade das palavras.
- Ampliar o repertório literário.
- Construir maior conhecimento sobre o gênero literário (poesias).
- Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentos que o texto quer transmitir
- Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção como maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade.
- Aprender a expressar-se num grupo.
- Conhecer a prática social de um sarau (e tudo que a envolve) em que as pessoas se reúnem para apreciar e declamar poesias, além de interagir com um público ouvinte.

Conteúdos- Escuta e produção oral. - Leitura.
Anos 1º e 2º anos.
Tempo estimado quatro meses.
Material necessário: Livros variados de poesias de autores como Cecília Meireles, Cora Coralina, Elias José, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Sérgio Caparelli, Mário Quintana, entre outros.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Apoio para livros ou prancha de apoio para cadeira de rodas. Eles podem ser solicitados aos serviços de saúde, organizações e entidades ou serem confeccionados por você. Lembre-se de solicitar à família do aluno orientações gerais para uso de recursos funcionais.

Desenvolvimento

1ª etapa
Acomode os alunos em roda, escolha poesias e leia para a turma. Expresse os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor.

Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)

Organize todos os alunos sentados no chão e posicione o cadeirante junto à parede, usando apoio próprio, se necessário, para mantê-lo confortável e na mesma altura dos colegas.

2ª etapa
Sugira que pesquisem com os pais ou familiares se gostam e conhecem de cor alguma poesia. Crie um mural de poesias a partir destas contribuições e de visitas à biblioteca.

Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)

Posicione o mural na altura da cadeira de rodas. Oriente outros profissionais da escola a facilitar a acessibilidade em todos os aspectos do espaço físico.

3ª etapa
Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo.

4ª etapa
Proponha ao grupo a idéia de organizar um sarau (apresentação) de poesias. Cada um deve memorizar uma poesia (empreste o livro ou o texto para que possam levar para casa e tenha auxílio de um adulto para decorar). Mesmo que não saiba ler convencionamente, a criança pode estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor.

5ª etapa
Promova situações de escrita a partir de algumas poesias. Por exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, recortar e ordenar versos para formar a poesia, ou, ao contrário, palavras para formar o verso, escrita espontânea de títulos e exploração de rimas (terminação igual das palavras). Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente no como escrever. A tarefa é facilitada, no caso das poesias, pelas rimas e repetições das palavras. Você poderá também promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, ou o título com o nome do autor, ou alguma ilustração relacionada ao título, sempre a partir de poesias já memorizadas pela garotada.

Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)

Adeque as atividades gráficas usando recursos próprios, como um teclado de computador adptado. Também é possível substituir o papel por materiais mais grossos para facilitar o manuseio.

6ª etapa
Promova a produção de um folder para ser distribuído no dia do sarau. Você poderá propor a escrita das poesias em duplas. Neste caso, as crianças com hipóteses mais avançadas podem ser as responsáveis pela escrita e as demais responsáveis por ditar o texto a ser escrito. É importante prever situações de revisão da escrita (para que as crianças possam avançar em suas produções) e porque o folder precisará estar com a escrita convencional uma vez que será distribuído ao público.

7ª etapa
Grave ou filme as declamações em sala e promova tematizações.

8ª etapa
Apresente a gravação. As crianças devem fazem uma autoavaliação quanto à entonação e expressão de voz, à fluência, ao ritmo e à dicção, além de buscar estratégias para aperfeiçoar a apresentação.

Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)

Quando o aluno tiver alteração na motricidade oral e sua expressão não atender a esses quesitos, incentive a participação dele com expressões corporais ou então reduza o tamanho do texto, propondo um verso em coro ou algumas palavras de uma estrofe em evidência,numa parceria com colegas ou com você.

Produto final
Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores, pais e familiares (que façam a inscrição com antecedência) e folder que contenha as poesias escritas.

Avaliação
Ao final do projeto espera-se que as crianças sejam capazes de reconhecer características do texto poético (divisão em versos e estrofes e rimas, por exemplo), se expressarem e se apresentarem em público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia apresentada.


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Produção de texto oral/escrito.

Para além da ortografia

A construção da escrita partindo da oralidade pode ser o meio mais eficiente para uma produção de texto eficaz por parte do alunado.


Aplicação em sala de aula
(Os alunos serão orientados, desde o início, que todo o trabalho deverá ser feito sem atingir o valor-verdade do enunciado.)
Etapa 1: Como estratégia pedagógica, distribui-se um texto, para motivar os alunos.
Etapa 2: Após a leitura e discussão do texto, pede-se a um aluno que conte o texto lido. O texto relatado deve ser gravado.
Etapa 3: O professor transfere, nos mínimos detalhes, a fala do gravador para o papel. Chega-se ao texto 1 (T1), o texto oral.
Etapa 4: Os alunos escrevem um texto 2 (T2).
Etapa 5: Seleciona-se um T2 apresentado pelos alunos.
Etapa 6: Distribuem-se, entre os alunos, cópias do texto oral (T1) e do texto escrito (T2). Realiza-se a comparação entre ambos.
Sugestões de análise do texto oral (T1): (Cada texto traz marcas diferentes, isto é, diferenças formais que devem ser comentadas pelo professor de acordo com o nível de sua turma).
1) Variedades linguísticas → traços típicos da oralidade.
2) Interação imediata entre locutor e receptor.
3) Estrutura da fala-tópico/ comentário (recurso prosódico).
4) Fala fragmentada.
5) Vocabulário mais impreciso.
Sugestões de análise do texto escrito (T2):
1) A escrita é conservadora.
2) Não há, na escrita, interação imediata entre locutor e receptor.
3) Isolamento maior (indeterminação do sujeito).
4) Estrutura da escrita: sujeito e predicado.
5) Vocabulário mais exato.
Quando se faz a análise do texto oral e do escrito, a sugestão é levar o aluno a concluir, segundo Marcuschi, (2001), que "oralidade e escrita consistem de dois tipos diferentes de 'modalidades de uso da língua', não sendo uma nem melhor nem pior que a outra, apenas que uma é mais adequada para determinadas situações enquanto a outra tem diferentes usos".
Etapa 7: Os alunos reformulam T2, elaborando T3. Os alunos serão orientados para estabelecer os dois níveis distintos de análise do texto 3 (T3): coesão e coerência, a fim de garantir a macroestrutura.
Sugestões de sinalizadores mais típicos da coesão textual:
1) Remissão: Recursos anafóricos, recursos catafóricos, nominalizações, elipse.
2) Sequenciação: Operadores argumentativos, articuladores, tempos e aspectos verbais, modos verbais, reiteração do conectivo e.
Coerência:
A presença de recursos coesivos não é condição suficiente da coerência. No entanto, ela se torna presente como resultado de uma rede de fatores de ordem linguística, cognitiva e interacional. A coerência é construída a partir do texto, levando-se em conta recursos coesivos, encontrados na superfície textual, isto é, pistas que orientam o interlocutor na construção do sentido.
E a gramática?
É preciso e urgente ensinar a escrever seguindo a ortografia oficial. É função da escola E a gramática? É preciso e urgente ensinar a escrever seguindo a ortografia oficial. É função da escola trabalhar a norma-padrão, mas isso deve ser feito de forma diferente do que vem acontecendo. O ensino deve ser mais contextualizado e com menos terminologias. Os professores levariam, para as salas de aula, o essencial (o que não é pouco!), e as gramáticas normativas funcionariam como manuais de consulta.
Etapa 8: Nesta proposta de produção de texto, a gramática seria trabalhada no texto 3 (T3). Selecionam-se dois ou três aspectos gramaticais que evidenciaram maiores problemas, por exemplo, concordância verbal, pontuação e acentuação.
Conclusão
Não acreditamos que dominar a escrita se efetive somente com apreensão das regrais convencionais da gramática. Defendemos, aqui, pois a proposta pedagógica de que só se aprende a fazer, fazendo, ou seja, só se aprende a escrever, escrevendo. Mais uma vez, afirmamos que cabe ao professor sistematizar a ortografia, a pontuação, certas construções sintáticas, ou seja, levar o aluno a pentear o texto, pois, na sua prática, o aprendiz não domina o universo da modalidade escrita. Esperamos contribuir, partindo da visão discursiva da linguagem Uso - Reflexão - Uso, para a construção de textos na sala de aula de uma forma menos massacrante, levando professores e alunos a se interessarem pelas "aulas de redação".


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Jogo das Descobertas

A medida em que diversas palavras vão sendo trabalhadas na turma, monta-se um “quadro das descobertas”. A turma dividida em grupos recebe quadros grandes de papel como no exemplo acima.

O jogo consiste em descobrir novas palavras através da combinação das sílabas. As regras são combinadas: 1) cada um do grupo descobre, em sua vez, uma palavra; 2) toda palavra deve ser referida a um objeto ou acontecimento; 3) todos discutem se aceitam a palavra; 4) Todos escrevem a palavra em seu “bloco de descobertas”.


Atividade retirada do livro “Pedagogia da Alfabetização: da oralidade à escrita” de Eglê Pontes Franchi (1988).

FRANCHI, Eglê. Pedagogia da alfabetização: da oralidade a escrita. São Paulo: Cortez, 1988. 359p. Capítulo 3, páginas 161 e 162. 


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As parlendas são conjuntos de palavras com arrumação rítmica em forma de verso, que podem rimar ou não. Geralmente envolvem alguma brincadeira, jogo, ou movimento corporal.


Parlendas
Hoje é Domingo,
pede cachimbo
O cachimbo é de ouro,
Bate no touro,
O touro é valente,
Bate na gente,
A gente é fraco,
Cai no buraco,
O buraco é fundo,
acabou-se o mundo.

Um, dois, feijão com arroz
Três, quatro, feijão no prato
Cinco, seis, falar inglês
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis

Uni duni tê
Salamê min guê
Sorvete colorido
O escolhido foi
VOCÊ

Mindinho
Seu vizinho
Pai de todos
Fura bolo
Mata piolho

Lá em cima do piano tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
O culpado não fui
EU


Eu sou pequena,
Da perna grossa,
Vestido curto,
Papai não gosta


Homem com homem
Mulher com mulher
Faca sem ponta
Galinha sem pé

(Escondendo dedo por dedo)
Uma, duas argolinhas
finca o pé na pampolinha
o rapaz que joga faz
faz o jogo do capão
lá detrás do morondão
recolhe o seu dedinho
que lá vai um beliscão.

Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?

Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amolam, amolam muita gente...
Três elefantes... amolam, amolam, amolam muita gente...
Quatro elefantes amolam, amolam, amolam, amolam muito mais...
(continua...)

Jacaré foi ao mercado
não sabia o que comprar
comprou uma cadeirinha pra comadre se sentar
A comadre se sentou
a cadeira esborrachou
Jacaré chorou, chorou
O dinheiro que gastou




Os trava-línguas brincam com o som, a forma gráfica e o significado das palavras. A sononoridade, a cadência e o ritmo dessas composições encantam adultos e crianças. O grande desafio é recitá-los sem tropeços na pronúncia das palavras.


Trava-línguas
“O rato roeu a roupa do rei de
Roma,
O rato roeu a roupa do rei da
Rússia,
O rato roeu a roupa do
RodovaIho...
O rato a roer roía.
E a rosa Rita Ramalho
do rato a roer se ria”.

“O original não se desoriginaliza”.

“Casa suja, chão sujo”

“Aranha, ararinha, ariranha, aranhinha."

Pedro tem o peito do pé preto,
O peito de Pedro é preto.
Quem disser que o peito de Pedro é preto,
Tem o peito do pé mais preto
Que o peito do pé de Pedro.


Larga a tia, largatixa!
Lagartixa, larga a tia!
Só no dia que sua tia
Chamar largatixa
de lagartinha!

Lá de trás de minha casa
Tem um pé de umbu butando
Umbu verde, umbu maduro,
Umbu seco, umbu secando

Um ninho de mafagafos
com sete mafagafinhos,
quem conseguir desmafaguifar
os sete mafagafinhos,
bom desmafaguisador será.




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ATIVIDADE COM USO DE PARLENDAS

O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Reconhecer: sílabas, rimas, terminações e inícios de palavras.• Compreender a segmentação dos espaços em branco.• Participar das interações em sala: escutando e compreendendo com atenção.• Respeitar a diversidade das formas de expressão oral de colegas e professores.
Duração das atividades
6 aulas de 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
• Reconhecimento do alfabeto.

Estratégias e recursos da aula
Recursos
• Um cartaz com a escrita da parlenda.
Dica: O Cartaz poderá ser feito com 4 cartolinas coladas ou pregadas com fita crepe. Antes de escrever a parlenda, trace com um lápis as linhas e depois escreva a parlenda em letra de forma com um pincel atômico.• Um cartaz com a ilustração da Parlenda.
Dica: Faça o desenho de uma menina dormindo com a mão no coração, e ao lado da cama várias batatas.• Tiras com as frases da Parlendas (1 para cada aluno). O modelo está no anexo 1
Dica: Cole a folha no papel colorsete, para que fique mais durável, e depois recorte as tiras.• Uma folha com a escrita da Parlenda para cada aluno- O modelo está no anexo 2• Alfabeto móvel
Atividade 1
Caro Professor, antes de iniciar a aula você deve preparar a sala para receber os alunos. Afixe a ilustração da Parlenda que irá ser trabalhada (nosso modelo será a Parlenda da Batatinha) na parede em frente a sala, para que fique bem visível.Depois cubra o cartaz com um pano bem bonito, para chamar a atenção dos alunos e despertar a curiosidade. Professor, todo este preparo deve ser feito sem a presença dos alunos.Ao iniciar sua aula, você poderá fazer um mistério, perguntando o que eles acham que está Retire o pano e pergunte para os alunos o que eles entendem daquela ilustração? Explore bastante o desenho. Depois faça um suspense: Vocês sabiam que existe uma história para este desenho? E podemos recitar esta história.Como vocês acham que é a história dessa menina? Por que ela está com a mão no coração?
Atividade 2
Neste momento professor, você deverá afixar o cartaz com a ilustração e outro com a escrita da parlenda, e cobrir com o pano somente a escrita da parlenda. No inicio da aula, você perguntará se eles se lembram do desenho e posteriormente recitar a parlenda (explicando que essa é a história do desenho). Agora você poderá retirar o pano e pedir para que eles te acompanhem. Leia palavra por palavra depois peça para que eles leiam.Entregue para cada aluno uma folha com a escrita da parlenda e peça para que leiam novamente. Caro Professor, o aluno constrói saberes sobre a leitura antes de saber ler convencionalmente, como a parlenda é fácil de ser decorada pelas crianças.
Realize as seguintes atividades: Anexo 3

Atividade 3
Caro professor, como os alunos já conhecem a parlenda, não é preciso fazer mistérios, não utilizaremos o pano no inicio da aula. Os alunos já chegarão lendo a parlenda.Distribua as tiras com as frases da parlenda, uma para cada aluno. Cada tira corresponde à uma frase, mostre a primeira frase e pergunte para eles o que está escrito. Depois peça para que eles montem a parlenda com as tiras das frases. Logo depois professor, você irá tampar a escrita da parlenda e pedir para que cada um, monte sua própria parlenda. Caro professor, peça para que eles troquem a ordem das frases e façam a leitura, todos os alunos devem participar. A parlenda ficará um pouco diferente, assim o professor você poderá brincar com a turma, dizendo que eles irão fazer uma parlenda “maluca”.Realize as seguintes atividades: Anexo 4
Atividade 4
Agora professor, você utilizará o alfabeto móvel para montar a parlenda junto com seus alunos, essa atividade pode ser feita com os alunos em círculo no chão da sala. Qual letra eu coloco agora? Qual palavra vem agora?Com que letra ela começa?
Escolha uma ou duas atividades no Anexo 5 e realize-as. Nestas atividades trabalharemos: letras, sílabas, palavras e segmentação de palavras.Dica: Você poderá utilizá-las como dever de casa e fazer a correção na próxima aula.
Atividade 5
Caro professor, este é um momento de jogos, relacionados à parlenda trabalhada.Os alunos brincarão de: • Palavras cruzadas, com palavras retiradas da parlenda. • Sopa de letrinhas: Professor essa brincadeira poderá ser realizada de uma maneira bem divertida.
1º Leve para sala de aula uma panela, uma colher de pau e o alfabeto móvel. 2º O professor deverá mexer as letrinhas com a colher de pau que estão na panela, e recitar a parlenda junto com os alunos. 3º Depois deverá tirar uma letra com a colher e, da letra retirada, os alunos terão que escrever palavras que comecem com a mesma letra e, que estavam presentes na escrita da parlenda.
Observações: quando não houver nenhuma palavra que inicie com letra retirada, como por exemplo, a letra H,então professor, o aluno perderá um ponto. Cada palavra certa vale um ponto. Vence o aluno que fizer mais pontos.
Atividade 6
Caro professor, é importante sempre no início das aulas retomarem a parlenda com os alunos.Hoje os cartazes não estarão afixados na parede. Os alunos terão que escrever e ilustrar a parlenda sem ajuda do cartaz e da folha. Veja um modelo, onde podemos pedir para que os alunos desenhem no quadro e escrevam nas linhas. ( Anexo 6)
Dica: Caro professor, este trabalho pode se estender por mais 1 ou 2 meses, trabalhe com outras parlendas e monte um livro, trabalhando com o sumário e a dedicatória do livro. Use o papel colorsete colorido e peça para que eles façam a capa do livro das parlendas, você poderá recortar o papel colorsete em quatro partes, cada parte será uma folha do livro, por exemplo: você trabalhou com 4 parlendas, então você precisará de 7 folhas de papel colorsete, na primeira será a capa, a segunda será a dedicatória, na terceira será o sumário e as outras você colará as folhas do anexo 6, com a escrita da parlenda e a ilustração do aluno.Professor, você também poderá finalizar o trabalho com um CD das Parlendas, feito pelos alunos. Leve os alunos para um lugar calmo, sem barulho, e utilize um gravador. Converse com os alunos antes de começar a gravação, explique que eles devem recitar a parlenda calmamente. Professor esse trabalho será mais demorado, mais o resultado é maravilhoso. Use a criatividade e bom trabalho.
Modelo do livrinho:


Anexo 1

Anexo 2

Anexo 3

1- VAMOS LER A PARLENDA SEGUINDO COM O DEDO:

2- COPIE AS PALAVRAS DENTRO DOS RETÂNGULOS CORRESPONDENTES:

Anexo 4
1. A PARLENDA ESTÁ FORA DE ORDEM. VAMOS ORGANIZÁ-LA.

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2. LEIA AS PALAVRAS ABAIXO:
MAMÃEZINHA
MENINA
MITOMOLA
MULA
A) O QUE SE REPETE NAS SÍLABAS QUE ESTÃO SUBLINHADAS?
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B) O QUE MUDA NAS SÍLABAS QUE ESTÃO SUBLINHADAS?
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Anexo 5
FORMANDO PALAVRAS
1 - OBSERVE O QUADRO ABAIXO

2- AGORA FORME PALAVRAS TROCANDO OS NÚMEROS POR SÍLABAS CORRESPONDENTES:

17 + 15 + 9 + 1 = _______________________________________________________

7 + 2 = __________________________________________________________________________________________________________________

4 + 18 + 6 = __________________________________________________________________________________________________________________

5 + 10 + 3 + 12 = _______________________________________________________

11 + 14 = __________________________________________________________________________________________________________________

13 + 8 + 16 = __________________________________________________________________________________________________________________

8 + 5 = __________________________________________________________________________________________________________________

3 - LEIA AS SÍLABAS DO QUADRO MAIS UMA VEZ E TENTE FORMAR OUTRAS PALAVRAS. MÃOS A OBRA!
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4 - COPIE DA PARLENDA AS PALAVRAS INICIADAS COM AS LETRAS:
M
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B
__________________________________________________________________________________________________________________

N
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C
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E
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D
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5. ESCREVA ABAIXO ALGUMAS PALAVRAS INICIADAS COM O MESMO SOM QUE COMEÇA A PALAVRA BATATINHA.
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